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Ainda sem acordo com o governo, greve da Educação deve continuar

22/04/24 às 11:19 por Sindjuf/SE
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Foto: Fasubra

 

 

Em reunião realizada na última sexta-feira, 19, o governo apresentou uma nova proposta aos docentes e técnicos-administrativos federais: reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026. O movimento grevista dos servidores da Educação levou o governo a convocar a reunião extra e oferecer uma proposta que encerrasse as greves. Embora insista no reajuste zero em 2024, a proposta será levada aos sindicatos locais para ser apreciada. 

 

Enquanto havia a negociação da mesa específica do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) com a categoria, servidores da Educação federal realizavam manifestação em frente ao prédio da pasta. Eles cobram reajuste salarial de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026 e reestruturação da carreira da categoria.

 

Dias antes da reunião, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo deve disponibilizar recursos para que as demandas dos professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais possam ser atendidas. 

 

O ministro frisou que o MEC não tem autonomia para aumentar a proposta aos servidores. “O orçamento do MEC não comporta nenhuma mudança a mais de qualquer incremento. Seja em pessoal ou para servidor. Então, será uma complementação orçamentária pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, informou.

 

Equiparação

Já o conjunto do funcionalismo, através da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), protocolou uma contraproposta com relação aos reajustes de benefícios como os auxílios voltados à alimentação, creche e saúde. A entidade pede que o governo se comprometa a equiparar os benefícios entre os três Poderes até o fim de 2026.

Sugere ainda que os acordos incluam todos servidores, “em particular os aposentados e pensionistas, com observância da paridade”.

 

Além disso, os servidores incluíram um parágrafo propondo que o governo aplique “índices proporcionais às necessidades de correção das perdas salariais do período golpista (2016-2022), que ocorreram de forma distinta entre os setores”.

 

O governo prometeu instalar, até julho de 2024, mesas específicas e temporárias para negociar a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração. 

 
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