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Giro de Notícias

No Giro de Notícias, o Sindjuf/SE traz para os servidores um breve resumo de alguns dos principais acontecimentos da semana com impacto político, econômico e social.
Transações financeiras paralisadas
Os servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) realizaram nesta segunda, 5, e terça, 6, uma paralisação de 48 horas. Eles reivindicam avanço nas negociações de reajuste salarial e reestruturação de carreiras com o governo federal. A mobilização da categoria envolve ainda a entrega de cargos de chefia nos dois órgãos e o início de uma Operação Padrão de intensidade máxima, o que acarreta atraso em todos os processos, como realização de auditorias e entrega de relatórios, no caso da CGU, e operações financeiras de transferências e pagamentos, no caso do Tesouro.
Selic pode subir
Em ata publicada nesta terça, 6, o Comitê de Política Monetária (Copom) afirmou que “não hesitará” em elevar a Selic (taxa básica de juros) caso julgue necessário. O colegiado decidiu não se comprometer “com estratégias futuras”, mas um aumento no juro base pode vir caso a manutenção da taxa em 10,5% ao ano não controle os índices de preços. O Banco Central decidiu no dia 31 de julho manter a Selic em 10,50% ao ano. É a segunda vez em 2024 que o órgão toma essa decisão, ambas por unanimidade do colegiado.
Pela taxação de grandes fortunas
Segundo a pesquisa 'As Classes Trabalhadoras', produzida pelo Centro de Análise da Sociedade Brasileira (CASB), 20% dos brasileiros são contra a taxação de grandes fortunas. O relatório da pesquisa foi divulgado nesta sexta, 9. Os dados ainda revelam que 53% são a favor da medida, 20% são contra, 16% não concordam nem discordam e 12% não sabem ou não responderam. Foram entrevistados 4.017 trabalhadores, com idades entre 18 e 55 anos. Apesar de a Constituição Federal determinar a implementação de impostos sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar, passados 36 anos, a medida nunca foi concretizada. Além disso, desde 2008, tramita no Congresso Nacional, um projeto de lei para criar o Imposto sobre Grandes Fortunas. O texto está à espera da apreciação do plenário desde 2012.
Alianças políticas
Na tarde desta terça-feira, 6, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), anunciou Valadares Filho como o novo secretário de governo da capital. Há 20 dias, Valadares - que era assessor especial de Assuntos Parlamentares e Federativos da Secretaria-Geral da Presidência da República - anunciava seu apoio à candidatura de Luiz Roberto (PDT), candidato do atual prefeito e do governador do estado. Valadares Filho chegou a ser anunciado como pré-candidato a prefeito e demonstrou interesse na posição de vice na chapa de Luiz. Com a nomeação, Hallison Sousa, deixa a Segov para assumir a Secretaria Municipal da Articulação Política e Relações Institucionais, cargo que estava sendo ocupado interinamente pelo secretário-chefe de Gabinete, Valter Lima. Essas mudanças são comuns em ano eleitoral, como uma forma de garantir apoio político. Mesmo com o passado de disputas e embates que pareciam transcender a esfera política. Agora, Edvaldo declara: “Valadares é um talento, um amigo e é uma pessoa que tem um grande papel na política sergipana”, afirmou o prefeito.
Troca-troca
E por falar em dança das cadeiras, o governador Fábio Mitidieri (PSD) anunciou, nesta quarta-feira, 7, a troca nos comandos da Secretaria de Estado da Saúde e do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde). Walter Pinheiro deixa a pasta para assumir o Ipesaúde; enquanto o primo do governador, Cláudio Mitidieri, que presidia o Ipesaúde, passa a ser o novo secretário. Em janeiro, Mitidieri desmentia rumores de mudança na Secretaria. Agora, porém, segundo a Secretaria de Comunicação, a mudança seria uma decisão estratégica de trabalho, a fim de que “cada órgão possa contar com as experiências únicas de seus gestores.”
Danos materiais e morais
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu, na quarta-feira, 7, à Justiça Federal em Brasília que cinco golpistas condenados pelo ataque do dia 8 de janeiro de 2023 paguem R$ 56 milhões por danos morais e materiais. O prejuízo da depredação chegou a R$ 26,2 milhões. A AGU pede que R$ 1,2 milhão, já bloqueado por ações anteriores, tenha os cofres públicos como destino. Além disso, pede que sete veículos, quatro motos e dois imóveis que pertencem aos condenados e já foram bloqueados sejam transferidos para a União. Até o momento, de acordo com a Corte, 226 pessoas foram condenadas enquanto executores do golpe.