Na última quarta (11), Anielle Franco e Sonia Guajajara assumiram, respectivamente, os ministérios da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas, em cerimônia que aconteceu em Brasília. O ato foi realizado três dias após os ataques terroristas que assolaram a cidade, organizados por golpistas que não aceitam o resultado da última eleição presidencial, que elegeu democraticamente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em meio ao cenário de devastação, a simbólica cerimônia reforça a importância dos desafios que as ministras têm pela frente: combater a violência instituída por organizações bolsonaristas e lutar por um país ainda mais justo, inclusivo e menos desigual.

A ministra Sonia Guajajara falou sobre os lamentáveis acontecimentos do domingo (08). “Nós estamos aqui hoje neste ato de coragem para mostrar que destruir essa estrutura do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, não vai destruir a nossa democracia", declarou.

Até agora, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que mais de 750 pessoas já foram presas, número que tende a aumentar à medida que as investigações avançarem.

Atos terroristas

Os rastros deixados pelos golpistas nas sedes do Palácio do Planalto, no STF e no Congresso Nacional são inúmeros e, alguns, irreparáveis: das obras às esculturas destruídas, os ataques ferem principalmente a democracia, a cultura e o povo brasileiro, em atos orquestrados para espalhar o terror e o fascismo.

Esses acontecimentos deixam claro o quanto é urgente lutar por um Brasil que se reconstrua na base da educação, da igualdade e do reforço do nosso sistema democrático. O bolsonarismo não acabou com a saída de Bolsonaro da Presidência da República, mas precisa encontrar seu fim na reconstrução do nosso país, feita com a participação do povo e seus diálogos plurais.

Nós, que fazemos o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Sergipe (Sindjuf/SE), repudiamos todo e qualquer tipo de ataque à democracia e nos comprometemos, diariamente, com o trabalhador brasileiro e com a manutenção das instituições democráticas.

Estamos ao lado do povo e apoiamos, sobretudo, uma sociedade mais justa e livre, que atenda às necessidades da população. A democracia prevalece!