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Deslocado da realidade e alheio ao povo, gastos de Bolsonaro chegam a R$ 1,2 milhão

21/06/22 às 16:00 por Sindjuf/SE
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“A mamata vai acabar”. Esta foi uma das mais emblemáticas frases da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018. A mamata não acabou. Não só não acabou, como também aumentou. Ano após ano de seu mandato, o governo federal vem elevando seus gastos nos cartões corporativos. Isso para citar somente uma das sujeiras desse governo. 

 

Este ano, de eleição, não está sendo diferente. Em pré-campanha, Bolsonaro está fazendo faturas mensais de R$ 1,2 milhão. Os valores das faturas já vêm superando R$ 1 milhão desde meado de 2021. No primeiro ano do governo, o gasto era de R$ 736,6 por mês. 

 

 

Criados em 2001, no governo de FHC, os cartões corporativos são dados a pessoas que ocupam determinados postos na gestão pública e cobrem despesas de urgência para a compra de produtos e serviços ou para a cobertura de gastos de viagens. 

 

A informação dos valores está disponível a todos no Portal da Transparência. Exatamente em que foi gasto tanto dinheiro, porém, não é divulgado. Mais uma promessa não cumprida de Bolsonaro, que no início do mandato disse que divulgaria as faturas dos cartões corporativos.  

 

O governo Bolsonaro bate recorde de despesas no cartão comparado com seus antecessores, Michel Temer e Dilma Rousseff, tanto em período de pré-campanha, como na média de todo mandato. A comparação não se aplica à época de Lula, pois houve mudanças nas regras de uso do cartão, após escândalo envolvendo tais gastos.  

 

Enquanto isso, a população aguenta desemprego, fome, redução de direitos, alta nos preços de tudo, congelamento de salários, precarização dos serviços públicos, cortes em investimentos essenciais e tantas outras crises. 

 

 

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