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Bancos privados conseguem lucrar mais, enquanto população tem renda e poder de compra menores

11/05/22 às 14:54 por Sindjuf/SE
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Os três maiores bancos privados do país, Itaú, Bradesco e Santander, lucraram juntos no primeiro trimestre do ano R$ 18,2 bilhões. Isso é resultado dos altíssimos juros impostos à classe trabalhadora e ao setor produtivo. 

 

Recentemente, o Banco Central elevou, mais uma vez, a taxa Selic, de 11,75% para 12,75%, o que compromete produção, consumo e geração de empregos. 

 

Fora da bolha do sistema financeiro, os trabalhadores amargam a carestia a que estão submetidos, causada por uma política econômica que apenas favorece seletas parcelas do mercado financeiro. 

 

Outra empresa que está nadando em dinheiro é a Petrobras. No início desse mês, a companhia informou que obteve lucro líquido de R$ 44,561 bilhões, resultado 3.718,4% maior do que no mesmo período do ano passado.  

 

A população segue pagando o combustível em dólar para que os acionistas da Petrobras, na maioria estrangeiros, recebam farto lucro – R$ 48 bilhões em dividendos. 

 

O mesmo sistema de paridade internacional de preços, praticado com os combustíveis desde 2016, foi adotado para o gás de cozinha em 2019. De lá para cá, o preço médio do botijão de 13 kg saltou de R$ 68,85 para R$ 113,11. 

 

É a velha lógica: para que haja uns poucos riquíssimos, é preciso existir muitos outros pobres. Enquanto eles acumulam riquezas – que não são investidos para o crescimento do país - é o povo que paga: 

 

  • 11,9 milhões de desempregados  

  • Renda média do trabalhador 8,7% menor  

  • Cesta básica que compromete cerca de 60% do salário-mínimo 

  • Alta de 5,04% no preço da cesta básica em Aracaju em abril 

  • Sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis - o preço médio do litro da gasolina está acima de R$ 7; no interior de Santa Catarina, chega a R$ 8,99 

  • 1,8 milhões de famílias a mais em pobreza extrema em 2022 

  • Inflação em 11,3%.

 

 

Com informações de Hora do Povo 

 

 

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