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Bolsonaro mantém ameaças à Justiça Eleitoral

06/05/22 às 15:00 por Sindjuf/SE
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Em sua rotineira live de “quinta”, Bolsonaro atacou, mais uma vez, a legitimidade das eleições no Brasil. Ele afirmou que o PL, seu atual partido, vai contratar uma empresa particular para auditar o processo eleitoral.  

 

Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lembrou que a fiscalização das eleições é direito de todos os cidadãos, previsto na Lei 9.504/1997. Os partidos políticos podem fazer suas próprias auditorias pelo Registro Digital do Voto” e “qualquer cidadão pode fazer sua própria auditoria por meio do Boletim de Urna, emitido pelo mesário ao final da votação e divulgado nas seções eleitorais e no site do TSE”. 

 

Na live em suas redes sociais, o presidente ameaçou: se a empresa contratada constatar que é “impossível auditar o processo”, os ministros do tribunal eleitoral ficariam “numa situação bastante complicada”. 

 

No dia anterior, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, pediu que o TSE divulgue uma série de questionamentos que foram feitos pelas Forças Armadas sobre o processo eleitoral. Os militares integram a CTE (Comissão de Transparência das Eleições) desde 2021, ano em que ela foi criada. 

 

Sobre isso, Bolsonaro declarou que o TSE deve atender as ideias dos militares “para o bem de todos”. 

Na última quarta, 27, Bolsonaro sugeriu que os militares façam uma contagem paralela dos votos, através de um computador específico das Forças Armadas, numa clara tentativa de intervenção à Justiça Eleitoral.  

 

Com informações do Nexo Jornal 

 

 

 

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