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Em mais um ataque às eleições, Bolsonaro sugere que Forças Armadas apurem os votos

02/05/22 às 16:30 por Sindjuf/SE
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Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e, consequentemente, a Justiça Eleitoral e todos os seus servidores. Na última quarta, 27, no Palácio do Planalto, rodeado de deputados governistas, o presidente sugeriu que os militares façam uma contagem paralela dos votos, através de um computador específico das Forças Armadas. 

 

Segundo o presidente, os votos das eleições são apurados em uma “sala secreta” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual “meia dúzia de técnicos dizem ali no final: ‘Olha, quem ganhou foi esse'”. Bolsonaro mente e tenta, mais uma vez, deslegitimar as eleições, criando dúvida e desconfiança em torno do processo por meio do qual ele próprio foi eleito.  

 

A verdade é que, encerrada a votação, a apuração dos votos é feita automaticamente pela urna eletrônica, que imprime cinco vias do Boletim de Urna (BU), contendo a quantidade de votos registrados ali para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma das vias impressas é afixada no local de votação, visível a todos, de modo que o resultado da urna se torna público e definitivo. Vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos. 

 

Após a declaração, o jornal O Globo entrevistou oficiais da ativa sobre o assunto, que disseram não fazer sentido a ideia de criar uma apuração paralela feita pelas Forças Armadas, pois criaria uma “instância superior” ao TSE. Já o Ministério da Defesa, disse que não se manifestaria. 
 

 

Com informações do Sintrajufe 

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