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LOA pode ser sancionada com fundo eleitoral ainda mais infame
Do Sindjuf/SE
Bolsonaro tem até hoje, 21, para sancionar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022, o que ainda não aconteceu até a publicação dessa matéria.
No entanto, uma coisa parece estar decidida. Para o fundo eleitoral, o governo poderá deixar a possibilidade de aumentar dos atuais R$ 4,9 bilhões previstos para até R$ 5,7 bilhões.
A farra dos políticos está mais do que garantida. Para ano de eleição, governo e Congresso se dedicaram a garantir suas reeleições e manutenção no poder seja como for. Enquanto isso, a população amarga com a altíssima inflação, crise econômica, pandemia e tenta sobreviver com um auxílio que mal paga uma cesta básica, pago a duras penas.
Já o reajuste salarial do funcionalismo público nunca foi uma hipótese para o governo, mesmo com a força dos protestos ocorridos desde o anúncio de reajuste somente para agentes da PF, PRF e do Departamento Penitenciário Nacional.
Aliás, até estes podem ter sua parcela cortada do Orçamento. A equipe econômica acha melhor não se indispor com todos os demais servidores públicos, embora isso não mude o fato de que os servidores estão com salários congelados há anos.
Bolsonaro, no entanto, não descartou a promessa. “Isso está suspenso, estamos aguardando um desenlace das ações. A gente pode fazer justiça com três categorias, e aí não vai fazer com as demais, sei disso. Mas fica aquela pergunta a todos: vamos salvar três categorias ou vai todo mundo sofrer no corrente ano?”, disse em entrevista.