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6 pessoas importantes na luta contra o racismo

19/11/21 às 16:00 por Sindjuf/SE
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O Senado aprovou o projeto de lei 482/2017, de autoria de Randolphe Rodrigues (Rede-AP), que torna o dia 20 de novembro feriado nacional. A data remete ao ano de 1971, quando um grupo de estudantes negros pesquisavam sobre seus antepassados e sugeriram o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, para destacar o protagonismo da luta dos ex-escravizados por liberdade e gerar reflexão para as questões raciais. 

 

Para celebrar este dia e apoiar a luta contra o racismo, destacamos seis importantes nomes a defesa da igualdade racial.   

 

Sueli Carneiro (1950) 

Uma das intelectuais e ativistas do movimento negro contemporâneas mais importantes do Brasil. Doutora em Educação pela USP, fundou o Geledés - Instituto da Mulher Negra. 

 

Já escreveu mais de 150 artigos, além de 17 livros que refletem a situação dos negros no país. 

 

Conceição Evaristo (1946) 

Escritora e professora, Conceição Evaristo é um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea e grande ativista do movimento negro.  

 

Começou a trabalhar como empregada doméstica aos oito anos de idade, formou-se em Letras, fez mestrado e doutorado e deu aulas em escolas e na Universidade. Em 2018, ganhou o Prêmio de Literatura do Governo de Minas Gerais. 

 

Djamila Ribeiro (1980) 

Filósofa, ativista social, professora e escritora, Djamila denuncia a violência e a desigualdade social, principalmente contra negros e mulheres. 

 

Em um de seus livros mais famosos, Pequeno manual antirracista, pelo qual recebeu o prêmio Jabuti, aborda o racismo estrutural tão arraigado no Brasil. 

 

Milton Santos (1926-2001) 

Baiano e filho de professores, Milton Santos se formou em Direito, mas começou a dar aulas aos 13 anos de idade. Fez doutorado em geografia, sua paixão, e tornou-se o maior geógrafo do Brasil, reconhecido internacionalmente, dando aulas em de universidades estrangeiras. 

 

Recebeu o título de doutor honoris causa por mais de 20 instituições no Brasil e no exterior. Ele foi também o único brasileiro a receber o prêmio Vautrin Lud (o Nobel da Geografia), em 1994.   

 

Chimamanda Ngozi Adichie (1977) 

A escritora, palestrante e ativista nigeriana debate questões sociais, principalmente o racismo e o feminismo, e defende que a educação é a arma mais eficaz na forma de combate aos preconceitos. 

 

Em seu trabalho, aborda pautas que considera essenciais no combate à opressão e aos preconceitos, especialmente para as mulheres. Ela levanta questionamentos sobre estereótipos sociais, liberdade, empoderamento feminino e abuso nas relações de poder. 

 

Em um de seus livros mais famosos, Todos nós deveríamos ser feministas, Chimamanda fala sobre feminismo negro e ideias sobre a construção cultural dos gêneros. 

 

Spike Lee (1957) 

 

Escritor e cineasta americano, Lee se destaca pela produção cinematográfica voltada para a identidade do negro. Suas obras retratam o preconceito e a marginalização sobre o povo negro, além da afirmação da identidade cultural e outros aspectos raciais. 

 

Ele também expõe as dificuldades cotidianas de grupos minoritários, exibindo e denunciando a realidade da vida das minorias. 

 

Seus filmes mais famosos são Faça a coisa certa, A última hora, Irmãos de Sangue e Malcom X. O mais recente, BlacKkKlansmam, conta a história de Ron Stallworth, um policial negro que arriscou sua vida em missão de infiltração na Ku Klux Klan. 

 

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