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Após fala de ministro, tensão entre governo e servidores se acirra

18/03/24 às 13:55 por Sindjuf/SE
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Entidades que representam os servidores públicos federais manifestaram repúdio às declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, após entrevista à rádio Metrópole, da Bahia, quando afirmou que o funcionalismo tem “tendência à inércia” e que precisa de uma “fungada no cangote” para atuar com eficiência. 

 

Justo no momento em que diversas carreiras estão mobilizadas em campanha salarial e, cada vez mais, avançam sobre o indicativo de greve, dado o impasse com o governo na Mesa Nacional de Negociação Permanente.

 

Em nota, o Fonacate afirmou que Rui Costa “repete ataques sistemáticos ao funcionalismo feitos ao longo do último governo, como no episódio em que o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou os servidores de ‘parasitas'”.

 

Confira a nota a seguir: 


 

O governo sinaliza sobre a possibilidade de reajuste no vencimento básico dos servidores, caso se confirme a alta na arrecadação no primeiro trimestre. Se a arrecadação ficar acima da projetada no período, o Executivo deve mudar a atual proposta, que prevê reajuste de 9%, em duas parcelas iguais de 4,5%, em 2025 e 2026; aumento do Auxílio Alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil, a partir de 1º de maio; e de 51% da Assistência Pré-Escolar.

 

O governo cogita não repetir o modelo de reajuste linear utilizado em 2023, quando houve recomposição de 9%. Nas últimas semanas, o Executivo passou a trabalhar com a possibilidade de estabelecer um valor nominal, que seria incorporado aos salários de servidores da ativa e de aposentados.

 

O plano, que repete a lógica da recomposição do auxílio-alimentação, tem impacto proporcional maior sobre os servidores com salários menores. O Fonacate já se manifestou contra a ideia e cogita judicializar a questão, caso haja avanço.

 

Com informações de Jota

 

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