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Data representa a luta por direitos e reconhecimento do povo LGBT
Do Sindjuf/SE
No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em assembleia geral, decidiu retirar a homossexualidade da sua classificação de doenças mentais. Antes disso, “homossexualismo” era visto como transtorno mental para o qual havia tratamento.
A data passou ser considerada o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia (homofobia, bifobia e transfobia). O dia simboliza a luta por direitos e reconhecimento. Atualmente, o termo LGBTfobia é definido como o ato ou manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), grupo que pesquisa e elabora estudos sobre o assunto há quase 40 anos, apontam que, somente em 2018, 420 lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans morreram no país, 100 delas cometeram suicídio, as demais foram assassinadas simplesmente por sua orientação sexual ou identidade de gênero. O relatório do GGB constata que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBT, mais até do que países do Oriente Médio, onde existe pena de morte para homossexuais.
A homofobia ou LGBTfobia ainda não foi criminalizada no país. O Congresso Nacional não aprova leis protetivas para a população LGBT desde a Constituição de 1988, há 31 anos. A população LGBT não quer privilégios. Quer apenas o direito de existir, liberdade para ser quem é. LGBTs querem apenas não morrer por não terem seguido os padrões heteronormativos da sociedade. Cidadania e dignidade humana são direitos de todas e todos.