Observatório Político - Deputado(a)

Rodrigo Valadares

29/08/22 às 15:38 por Sindjuf/SE
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Rodrigo Valadares

Rodrigo Santana Valadares é bacharel em direito e empresário, filho do ex-deputado federal Pedrinho Valadares. Foi eleito deputado estadual em 2018 pelo PTB, partido do qual foi já presidente estadual. Hoje, está filiado ao União Brasil (UB). 

 

Em 2014, trabalhou no governo de Eduardo Campos em Pernambuco. Em 2017, foi assessor do ministro de Minas e Energia do governo de Michel Temer. 

 

Em 2020, candidatou-se ao cargo de prefeito de Aracaju, apresentando-se como candidato bolsonarista. Assumidamente de direita, conservador e criador de fake news, leva consigo o lema de Bolsonaro. Elogia, aliás, a conduta do presidente na gestão da pandemia. “Foi um dos melhores presidentes, que teve o melhor desempenho no mundo, durante a pandemia. Foram bilhões e bilhões mandados aqui para Sergipe e infelizmente muito desse dinheiro não chegou na ponta”. 

 

Também em 2020, foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar duas multas, de R$ 5 mil e R$ 8 mil, por propaganda negativa eleitoral antecipada por conta de posts em uma rede social. 

 

Apresentou projeto de lei para desconto do ICMS para pequenas e micro empresas, sendo 50% de desconto para as instaladas no interior do Estado e 70% para as da região metropolitana.

 

Votou a favor do projeto que blinda políticos e seus familiares de investigações, tornando crime a chamada “discriminação contra pessoas politicamente expostas”, geralmente são políticos réus em processo judicial ou até mesmo condenados. 

 

É considerada discriminação, por exemplo, a recusa de abertura de conta corrente, concessão de crédito e outros serviços. O texto cria a pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa para quem se negar a prestar tais serviços. 

 

Segundo a organização Transparência Internacional, o projeto ataca de modo direto um instrumento central no combate à lavagem de dinheiro e ao uso de laranjas, que é o monitoramento adicional e a tomada de medidas mitigadoras de riscos com relação aos ocupantes de cargos e funções públicas que, em razão de sua atuação profissional, apresentam riscos adicionais de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

 

O projeto é de autoria da deputada Danielle Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha; e tem substitutivo de Cláudio Cajado (PP-BA).

 

Votou a favor. O Marco Temporal estabelece o ano de 1988 como marco para a demarcação de terras dos povos originários no Brasil, ameaçando quase 65% das reservas indígenas já estabelecidas ou ainda em disputa.

 

O projeto prevê também a permissão para plantar cultivares transgênicos em terras exploradas pelos povos indígenas; proibição de ampliar terras indígenas já demarcadas; adequação dos processos administrativos de demarcação ainda não concluídos às novas regras; e até a nulidade da demarcação que não atenda a essas regras. Fere os direitos humanos dos indígenas, atenta contra sua vida e contra o meio-ambiente.

 

O tema tinha análise pelo Supremo Tribunal Federal marcada para acontecer no dia 7 de junho de 2023, mas, após pedido de vistas do ministro André Mendonça, foi adiada pela quarta vez.

 
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