No Giro de Notícias, o Sindjuf/SE traz para os servidores um breve resumo de alguns dos principais acontecimentos da semana com impacto político, econômico e social.

Excluído

O TSE excluiu do grupo de fiscalização das eleições o militar que compartilhava fake news sobre as urnas eletrônicas, coronel Ricardo Sant’Anna. Segundo o tribunal, por “não cumprir os requisitos básicos”. O coronel, que se classificava como um ‘aguerrido militante bolsonarista’, vinha repercutindo nas redes sociais teorias infundadas sobre o sistema de votação, mentiras sobre as urnas, além de defender o voto impresso e propagar ataques ao ex-presidente e candidato Lula (PT). Após a divulgação do caso, o perfil do militar foi excluído.

Persiste nas mentiras

E Bolsonaro continua a difundir mentiras sobre o sistema eleitoral. Em entrevista ao podcast Flow na última segunda, 8, além de lançar dúvidas sobre as urnas, ele defendeu a fiscalização das eleições pelas Forças Armadas e uma apuração paralela dos votos. Cinicamente, o presidente ainda defendeu sua atuação durante a pandemia e insistiu na eficácia de remédios comprovadamente ineficazes contra a doença, como a cloroquina e a hidroxicloroquina. Ele também deu declarações infundadas sobre as vacinas e divulgou dados errados sobre a economia. 

Pobreza recorde

Os efeitos da crise econômica estão cada vez mais profundos, sobretudo para os mais pobres. O Boletim de Desigualdade das Metrópoles indica que mais de 19,8 milhões de pessoas que moram em grandes cidades do país ou em seu entorno vivem em situação de pobreza. Cinco milhões estão abaixo da linha da pobreza. Desde 2012, este é o pior nível de pobreza em metrópoles. Já uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 25% da população não ganha o suficiente para arcar com suas contas mensais. Outros 44% pagam suas contas, mas não conseguem fazer nenhuma poupança.

Bem distante

O Dieese divulgou que, em julho, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo atual, de R$ 1.212. A estimativa leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor do salário mínimo ideal é calculado com base na cesta básica mais cara do país, que em julho foi mais uma vez a de São Paulo (R$ 760,45). A pesquisa apontou que, no Nordeste, Aracaju teve a cesta mais barata, R$ 542,50.

Alerta máximo

Já passam de 2.290 o número de casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil, o que levou o Ministério da Saúde a determinar o nível máximo de alerta da doença. Segundo o Controle de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode se contaminar e transmitir o vírus por contato com fluidos corporais, compartilhamento de objetos, contato com lesões de pele e gotículas respiratórias.