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Dia do Professor nasceu da luta de uma mulher, professora e primeira deputada negra do país

15/10/21 às 14:19 por Sindjuf/SE
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Emancipar as pessoas e transformar a sociedade através da educação. Essa era a bandeira pela qual lutava Antonieta de Barros, a primeira mulher negra a ser eleita para um cargo político no país. 

 

Filha de ex-escravos, a educadora e deputada estadual é autora da lei nº 145, que estabeleceu a data em Santa Catarina. Anos depois, a lei se tornou nacional. 

 

Seu objetivo era instituir um marco para que os educadores passassem a ser reconhecidos como importantes agentes de mudanças sociais. 

 

Antes de chegar à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Antonieta lutou por seus ideais educacionais: inaugurou o Curso Particular de Alfabetização Antonieta de Barros para preparar alunos para os exames de admissão na escola Politécnica, além de alfabetizar adultos.  

 

Como escritora e jornalista, além da educação, lutava pelos direitos das mulheres. Seu trabalho abordava as mudanças necessárias no Estado, como questões sociais, a necessidade de ações para crescimento educacional e redução do analfabetismo, e as definições dos papéis sexuais. 

 

A educadora acreditava que o ensino libertaria as pessoas dos postos de marginalização. “Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços”, disse em um de seus discursos. 

 

Assim começou o 15 de outubro, Dia do Professor e da Professora, com a luta de uma mulher que ultrapassou barreiras de gênero, de raça e de classe. 

 

 

 

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