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A verdade sobre a PEC 32/2020
É mentira quando o governo afirma que a reforma administrativa virá para melhorar os serviços públicos. A verdadeira intenção é o contrário, acabar com alguns serviços e reduzir outros ao máximo. E mesmo antes da aprovação da PEC 32, isso já vem sendo feito, com sucessivos cortes em gastos e investimentos em diversas áreas, até mesmo nas mais essenciais. Assim, o governo garante mais dinheiro para a dívida pública, banqueiros e empresários.
A reforma administrativa pretende mudanças profundas e extremamente graves para toda a população. Isso nos afetará enquanto sociedade e representará um imenso retrocesso socioeconômico e cultural.
“A PEC 32 não é uma simples emenda à Constituição. É a alteração total do papel do Estado e do funcionamento da Administração Pública, previstos na Constituição brasileira, que vem sendo duramente atacada desde que passou a valer em 1988, quando foi chamada de Constituição cidadã. Querem que ela passe a ser a Constituição ultraliberal, voltada para os interesses das grandes corporações, ou seja, das grandes empresas e bancos. A PEC 32 não atinge apenas os servidores e servidoras públicas! Atinge em cheio os direitos da população aos serviços públicos de saúde, educação, segurança, saneamento básico, terra, trabalho e salário digno, esporte, cultura e lazer.”
Este parágrafo resume bem e está contido na cartilha ‘Diga não à PEC 32/2020’, elaborada pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), o Núcleo Capixaba da ACD e o Instituto Genildo Batista (IGB). De maneira bem didática, a cartilha explica as origens e objetivos das contrarreformas e qual será o impacto da PEC 32 na vida de todos os brasileiros.