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Parlamentares propõem incluir servidores atuais na Reforma Administrativa

09/10/20 às 14:24 por Sindjuf/SE
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Do Sindjuf/SE

 

Se alguém tinha certeza de que os atuais servidores não seriam atingidos pela Reforma Administrativa, agora pode começar a duvidar. A Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa está propondo a inclusão dos servidores públicos atuais no texto da PEC 32/2020.

 

A Frente promoveu um evento para apresentar sua agenda de prioridades e contou com a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Aparentemente, Maia está contra a mudança sugerida, dizendo que “alterar um direito adquirido e mexer nas carreiras de funcionários que estão na ativa pode atrasar e judicializar o debate em torno da reforma”. No entanto, o deputado afirmou também que as regras que valem para os servidores de hoje podem ser tratadas “de outras formas”, em leis futuras.

 

A Frente Parlamentar defende também que os chamados membros dos Poderes, como magistrados, parlamentares, promotores, procuradores e militares, sejam incluídos na PEC. Outras emendas apresentadas foram:

 

  • realização de processo seletivo para maioria dos cargos de liderança e assessoria;
  • determinação da lei complementar que regulamentará a perda do cargo;
  • possibilidade de o pagamento do abono permanência ser opcional;
  • proibição de licença remunerada para disputa eleitoral;
  • proibição de aposentadorias e pensões vitalícias;
  • retorno da exigência de Escolas de Governo;
  • retirada da possibilidade de extinção, transformação e fusão de órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.

 

 

PEC está parada

A Reforma ainda não entrou em tramitação. Isso porque a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está paralisada devido à pandemia e, para trabalhar remotamente, precisa de autorização aprovada em plenário. Sem acordo entre si, os partidos têm adiado essa votação.

 

Com a PEC parada na Câmara, é hora de o funcionalismo e toda a classe trabalhadora agir, pois o governo tem pressa nesse assunto e já afirmou que pretende aprovar a proposta ainda este ano.

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