Notícias

Outubro Rosa alerta sobre câncer de mama, mas ainda é preciso ampliar acesso a diagnóstico e tratamento

06/10/20 às 16:00 por Sindjuf/SE
  • Compartilhar via Facebook
  • Compartilhar via Twitter
  • Compartilhar via Whatsapp
  • Compartilhar via Email

Do Sindjuf/SE

 

O câncer de mama é a neoplasia que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, somente em 2020, 66.280 novos casos da doença serão registrados, podendo chegar a 17.763 óbitos. O Outubro Rosa é uma campanha que surgiu nos Estados Unidos em 1990 para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico da doença. Hoje, o movimento se consolidou e busca também apoiar mulheres que enfrentam esse momento de fragilidade.

 

Criado para informar toda a sociedade, sobretudo as mulheres, sobre o câncer de mama, e contribuir para a diminuição da mortalidade, o Outubro Rosa visa ainda garantir maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento. Apesar da força da campanha, muitas mulheres ainda sofrem com atrasos na marcação de exames e procedimentos relativos ao câncer de mama, situação agravada pela pandemia do novo coronavírus. E isso acontece não só com quem precisa do SUS, mas também com quem tem condições de pagar um plano.

 

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) aponta que, nos meses de abril e maio, os grandes centros hospitalares de oncologia públicos e privados registraram queda de 75% no movimento cirúrgico em comparação ao mesmo período de 2019.

 

A consequência do diagnóstico tardio é o agravamento da doença, com maior agressividade do tratamento, longa espera nas filas e redução na probabilidade de cura. Já quando o diagnóstico é feito na fase inicial, o tratamento é mais suave para a mulher, podendo-se evitar até mesmo a quimioterapia; e barato, seja para o SUS seja para os planos.

 

Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a chance de sucesso no restabelecimento da saúde. O melhor remédio ainda é a prevenção. Por isso, profissionais e entidade de saúde recomendam a adoção de hábitos saudáveis a partir de agora, como a prática regular de atividades físicas, alimentação balanceada e olhar integral pela saúde feminina.

 

 

Clique na imagem para ampliar